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São Luís receberá apresentação de pesquisa sobre comunidades quilombolas



No próximo dia 25, São Luís, capital do Maranhão, receberá a equipe do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para a oficina técnica de apresentação da pesquisa de avaliação da situação de segurança alimentar e nutricional em comunidades quilombolas tituladas.

O levantamento será feito nas comunidades quilombolas que obtiveram título de posse coletiva da terra entre 20 de novembro de 1995 e 14 de outubro de 2009. No total, 55 municípios serão pesquisados. Durante as visitas, as crianças menores de 5 anos serão pesadas e medidas.

No total, serão avaliadas 173 comunidades quilombolas tituladas. O objetivo do estudo é avaliar o perfil nutricional de crianças menores de 5 anos, bem como a situação de segurança alimentar, e descobrir como é o acesso das famílias aos serviços, benefícios e programas governamentais. Também será descrito o perfil socioeconômico das comunidades remanescentes de quilombos tituladas. O trabalho tem a parceria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Para desenvolver o trabalho de campo, o MDS contratou, por licitação, o Núcleo de Pesquisa, Informação e Políticas Públicas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF). A empresa foi selecionada a partir de edital firmado entre o MDS e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Oficinas – Responsável pela coordenação do estudo, a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi) do MDS, em parceria com Seppir, está promovendo oficinas técnicas regionais. Nesses encontros, os objetivos e a metodologia da pesquisa serão apresentados às comunidades. As duas primeiras oficinas deste ano ocorreram no Pará. A primeira, em Belém, em 23 de fevereiro, e a segunda, em Santarém, no dia 25 do mesmo mês.

A primeira oficina, em Brasília, em outubro de 2010, reuniu pessoas do Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Durante a reunião, tanto os pesquisadores quanto os líderes comunitários foram orientados sobre como proceder durante as visitas. Segundo o coordenador de avaliação da Sagi, Alexandro Pinto, o levantamento será exaustivo. “Vamos perguntar quanto gastam, o que comem, pegar as crianças para pesar e medir. Então, isso pode causar certo constrangimento. Por isso, vamos explicar nas oficinas o que vamos fazer com esses dados, qual a utilidade deles para as políticas públicas, explicar tudo para a comunidade, para atuarmos sem problemas.”


Fonte: MDS

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[Artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos]